domingo, 3 de abril de 2011

CAMPEONATO DE BEISEBOL TAKESHI SUGETA REÚNE CATEGORIAS INFANTIL E PRÉ-INFANTIL


          Para alguns, Takeshi Sugeta era um técnico de beisebol extremamente temido. Para outros, apenas um homem com uma postura bastante rigorosa e exigente. Mas, em consenso, amigos e filhos acreditam que Sugeta fez história dentro do esporte. Hoje, o campeonato pré-infantil e infantil de beisebol e o campo principal, dos 12 existentes na Acel, leva seu nome como uma forma de homenagem. O atleta faleceu em 1997, aos 85 anos, por problemas de saúde.
          As décadas de 60 e 70 foram o período de mais expressividade para Sugeta. Ele foi técnico da seleção brasileira no Pan-Americano, em 1963, em São Paulo, e no Pan-Americano Juvenil, no México, em 1973. Neste campeonato, o técnico levou o time brasileiro a vitórias inéditas até então, vencendo os times dos Estados Unidos e Venezuela.
          Em 1968, o técnico foi para São José dos Campos (SP), onde dirigiu o Kanebo, um dos times mais importantes da época. Ele atuou durante quatro anos com times das categorias juvenil e adulto. No Kanebo, Sugueta interrompeu um período de oito anos sem títulos do time juvenil do Howa, de Mogi das Cruzes, com o qual foi bicampeão brasileiro em 1972 e 73. Ele também foi campeão brasileiro pela seleção paranaense adulta, em 1967, após um jejum de cinco anos. A equipe contava com três de seus filhos: Huguiyoski, Mário e Geraldo.
        Sugeta teve oito filhos, sendo seis homens (Mitsutoshi, Huguiyoski, Yukio, Mário, Geraldo e Yoshio) e duas mulheres (Amélia e Tereza). Os filhos também seguiram a paixão do pai pelo beisebol e ainda hoje praticam a modalidade, assim como os netos.
          Para Mário Sugeta, considerado um dos atletas mais completos de sua geração, seu pai era um exemplo de perseverança e determinação. “Meu pai não formava só atletas, mas homens com muita fibra, determinação e vontade de vencer não só no esporte, mas também na vida”, lembra . Em 2004, os cinco irmãos - Huguiyoski, Yukio, Mário, Yoshio e Geraldo -foram campeões brasileiro na categoria 50 anos, jogando juntos, no mesmo time, o que, segundo Mário, foi um caso inédito no esporte.

FONTE: Jornal Paraná Shimbun

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